Levantamento da Appfigures revela que 84,5% dos usuários móveis da ferramenta de IA são do sexo masculino
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Um novo relatório da plataforma de análise e inteligência de mercado, Appfigures, revelou que a maioria dos usuários do ChatGPT em dispositivos móveis é composta por homens, representando 84,5% do total. O dado reforça um padrão de adoção tecnológica que, historicamente, tem sido mais expressivo entre o público masculino por algumas razões que serão debatidas por especialistas mais abaixo.
A análise também destacou que a faixa etária predominante entre os usuários do ChatGPT é de 18 a 24 anos, indicando uma forte adesão dos jovens adultos à inteligência artificial. Nos últimos anos, a ferramenta se popularizou por sua versatilidade, capaz de auxiliar desde tarefas acadêmicas até demandas do mercado de trabalho.
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Bolha da IA e do ChatGPT ainda não foi furada?
O modelo desenvolvido pela OpenAI, tornou-se o serviço mais acessado do setor, especialmente em sua versão móvel. No entanto, a distribuição de seu público sugere que a bolha ainda não foi totalmente furada. Esse cenário levanta questionamentos sobre os motivos da disparidade.
Pesquisadores ouvidos pelo TechCrunch sugerem que fatores como presença no mercado de trabalho, diferenças de interesse por inovação, hábitos de consumo digital e até mesmo a forma como a tecnologia é promovida podem influenciar essa divisão. Em diversos setores da tecnologia, o público masculino tende a adotar novidades de forma mais rápida, mas especialistas ressaltam a importância de ampliar o acesso e a participação feminina.
O ChatGPT não é o único caso em que há predominância masculina no uso. Outras plataformas tecnológicas também refletem esse padrão, indicando um desafio contínuo para o setor. Para mudar esse panorama, especialistas defendem iniciativas que incentivem uma adoção mais equilibrada, incluindo ações educacionais e maior representatividade feminina na área de tecnologia.
O crescimento da inteligência artificial na sociedade tende a tornar seu uso cada vez mais presente no cotidiano. Diante disso, entender e reduzir as barreiras de acesso é essencial para garantir que públicos de gêneros, idades e classes sociais distintas possam usufruir dos benefícios dessa inovação.
Colaboração para o Olhar Digital
Thiago Morais é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital
Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.
