Inteligência artificial: como funciona e como usar essa inovação de forma estratégica

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A inteligência artificial não é apenas um recurso futurista reservado para as empresas mais avançadas do mundo.

A verdade é que a IA já está ao alcance de diversos mercados e as empresas que continuam a fazer mais do mesmo não vão sair do lugar. 

E a mágica não está apenas em usar essa tecnologia: ela realmente acontece quando você combina a IA com a expertise humana.

Pense como uma dupla dinâmica: de um lado, a inteligência artificial trazendo dados, análises e automação avançada, do outro, a mente oferecendo a visão estratégica e a experiência.

O resultado pode ser promissor, não acha?

Nem todos os empreendedores têm essa visão, mas eu te garanto: é preciso ter.  

Por isso, neste texto, quero ir além das noções básicas da IA e mergulhar na inovação.

Vou te mostrar as possibilidades da IA combinada com a estratégia.

Vamos nessa?

Mas antes de mergulharmos de cabeça, não posso deixar de apresentar um webinar de Rafael Mayrink, CEO & Founder da NP Digital Brasil, sobre a revolução das IAs no mercado. Se você quer realmente incorporar essa tecnologia de forma inteligente, assista!

Inteligência artificial: como funciona e como usar essa inovação de forma estratégica

Afinal, o que é inteligência artificial?

Mas, então, o que é essa tal de IA que todo mundo fala (e com razão)?

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A inteligência artificial é o desenvolvimento de sistemas computacionais capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam a inteligência humana. 

Algoritmos complexos, modelos matemáticos e técnicas avançadas que, juntas, permitem que as máquinas “aprendam” a partir de dados.

E o melhor: elas conseguem tomar decisões autônomas e realizar tarefas complexas de forma eficiente.

Inclusive, falando em eficiência, vale dizer: a inovação da IA não está apenas em sua capacidade de “imitar” a inteligência humana. 

Ela está justamente em sua capacidade de fazer o que os seres humanos fazem com muito mais velocidade.

Enquanto os seres humanos têm um certo limite na capacidade de processar grandes quantidades de dados e identificar padrões complexos, a IA pode analisar vastos conjuntos de informações em tempo real. 

Levando em conta o contexto atual, vale dizer também que a IA generativa — outro termo em alta — é aquela que consegue gerar algo.

Pode ser um texto, uma imagem, um código ou qualquer outra coisa que seja solicitada. Muitas vezes os termos se confundem, mas nem toda IA vai necessariamente gerar algo novo.

Como funciona a tecnologia por trás da inteligência artificial?

Como funciona a tecnologia por trás da inteligência artificial?

A tecnologia por trás da inteligência artificial é complexa.  Afinal, é por isso que a IA chama tanto a atenção.

E isso envolve uma variedade de técnicas e abordagens. 

Por isso, vou te dar uma visão sobre como funciona a inteligência artificial em relação aos principais elementos envolvidos:

  • Aprendizado de máquina: expressão tão famosa quanto a IA, é uma das principais vertentes dela. Mas o que significa? Envolve o treinamento de algoritmos para reconhecer padrões em conjuntos de dados e tomar decisões com base nessas informações. Podem  supervisionados, não supervisionados ou por reforço;
  • Redes neurais artificiais: são modelos matemáticos inspirados no funcionamento do cérebro humano. Isso quer dizer que  consistem em camadas de neurônios interconectados que processam e propagam informações. Fazem o reconhecimento de imagens, processamento de linguagem natural e análise de dados complexos;
  • Processamento de linguagem natural (PLN): lida com a interação entre humanos e computadores por meio da linguagem humana. Ou seja, envolve a compreensão, geração e manipulação de texto e fala. Algumas técnicas são análise sintática, reconhecimento de entidades e tradução automática;
  • Visão computacional: ela se concentra na capacidade das máquinas de interpretar e compreender imagens e vídeos. Usa algoritmos para extrair características visuais, detectar objetos, reconhecer rostos e realizar rastreamento de movimento;
  • Lógica difusa: essa é uma abordagem que lida com a incerteza e a imprecisão. Ela permite representar e manipular conceitos vagos e ambíguos, atribuindo graus de pertinência em vez de valores binários;
  • Sistemas especialistas: são programas de computador que imitam a capacidade de um especialista humano em resolver problemas específicos em um domínio particular. Eles utilizam regras de inferência e conhecimento prévio para tomar decisões ou fornecer recomendações;
  • Algoritmos genéticos: são técnicas inspiradas na evolução biológica e no conceito de seleção natural. Basicamente, usam operadores como seleção, recombinação e mutação para iterativamente melhorar uma população de soluções até encontrar a melhor solução possível.

Quanta coisa, né?

E essas são só algumas das muitas técnicas e abordagens utilizadas. 

Quais são os tipos de inteligência artificial?

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Se a minha abordagem neste texto é pensar em criatividade — e inovação —, é hora de começar a chegar nesse caminho, certo?

Acredito que faz muito mais sentido trazer uma divisão por nicho para entendermos os tipos de inteligência artificial.

Por exemplo, podemos pensar em IAs que ajudam na hora de inovar um conteúdo a ser criado ou melhorar uma apresentação de layouts, certo?

Vou focar em ideias que possam impulsionar a inovação e trazer resultados práticos para uma estratégia de negócios.

Vamos lá.

Inteligência artificial para inovar em conteúdo

Bem, você já sabe que a IA pode analisar dados. 

Mas ela também tem o poder de transformar a forma como se cria e se entrega um conteúdo.

Como?

Imagine um assistente virtual capaz de gerar automaticamente artigos, blog posts ou até mesmo roteiros para vídeos. 

Não preciso nem citar o queridinho do momento, né? 

ChatGPT é o maior exemplo de inteligência artificial, ou melhor, ferramenta de IA para isso — mas há muitos concorrentes também, como Copy.AI e o Jasper, por exemplo.

Dá para desenvolver tópicos relevantes, trabalhar temas pensando no público-alvo e produzir conteúdo envolvente e personalizado. 

Então, basicamente: o time de marketing digital da empresa pode usar ferramentas de IA para criar conteúdo de forma mais rápida.

Inteligência artificial para modernizar apresentações

Apresentações impactantes fazem toda a diferença na hora de comunicar ideias e impressionar o público. 

E grandes empresas sabem disso.

A boa notícia é que a IA também ajuda a modernizar e aprimorar o design e a entrega das apresentações. 

Ferramentas que funcionam como “assistentes de design” podem fazer muitas coisas.

Analisar o conteúdo e propor layouts visualmente atraentes, escolher as melhores imagens e gráficos, ajustar fontes e cores… E por aí vai!

O Canva é um dos maiores cases de ferramentas de design e tem incorporado IA também.

Nele, dá para pesquisar por elementos de design, por exemplo, e ter recomendações sobre gráficos e estilos conforme o tipo de projeto.

Inteligência artificial para apresentar layouts

Sabe quem também pode deixar os layouts atraentes e funcionais? 

Mais uma vez: a IA.

Quando se está envolvido em design de produtos, arquitetura ou qualquer área que envolva a apresentação de layouts, essa tecnologia pode ser uma aliada poderosa. 

Ferramentas de geração automática de layouts e otimização espacial aceleram o processo de design.

E isso fornece opções criativas.

O legal é que os algoritmos de aprendizado de máquina também podem ser aplicados para otimizar o posicionamento de elementos, como botões, imagens e caixas de texto, visando melhorar a experiência do usuário. 

O Figma, por exemplo, é uma plataforma de design colaborativa para auxiliar na criação de layouts eficientes e tem uma série de plugins com recursos de IA úteis.

Como utilizar a inteligência artificial de maneira estratégica?

Como utilizar a inteligência artificial de maneira estratégica?

Quando se trata de aproveitar ao máximo a IA, é fundamental adotar uma abordagem estratégica. 

Usar a IA de maneira estratégica depende do quanto você entende o papel dela na inovação do seu negócio.

E a criatividade desempenha um papel crucial nesse uso, pois ela pode ser amplificada e expandida pela IA.

Gosto até de dizer que a IA é o start de uma ideia inovadora (por mais que ela faça muito mais que isso).

Muitas vezes, suas sugestões só servem como um ponto de partida (lembra quando falei das ferramentas ali em cima?).

Ao alimentar uma IA com grandes volumes de dados, seja com tendências de mercado, preferências do consumidor ou qualquer outra coisa, ela pode identificar padrões e fazer conexões para novas oportunidades. 

E a parte humana, então, entra em jogo na interpretação desses insights e na exploração das possibilidades. Efeito disso? Destaque e diferenciação para sua empresa.

Só que, nesse fluxo, é preciso entender que a IA está em constante evolução — e assim deve ser seu negócio. 

Mas nem sempre é isso que acontece. 

E eu acredito fortemente que o sucesso só vem se houver um incentivo à experimentação e à aprendizagem contínua para descobrir as novas maneiras de usar a IA.

Vou ser ainda mais direto agora: é preciso ter uma cultura organizacional direcionada à inovação — e que abrace a IA. 

Quais são os desafios do uso da inteligência artificial e como superá-los?

Quando pensei sobre o tema, achei uma pesquisa anual da força de trabalho global da PwC, em 2022.

Ela mostrou que quase um terço dos entrevistados disseram estar preocupados com a perspectiva de sua função ser substituída pela tecnologia em três anos.

Muitas pessoas acreditam que a IA é negativa, principalmente, porque pode minar empregos.

E isso dificulta, naturalmente, a cultura que eu falei ali em cima.

Mas ao contrário dessa lógica, esse relatório do Futuro do Trabalho, elaborado há alguns anos pelo Fórum Mundial de Economia, já revelava um contexto interessante.

A inteligência artificial vai substituir cerca de 85 milhões de empregos até 2025.

Mas, calma: o mesmo relatório também concluiu que cerca de 97 milhões de novos empregos seriam criados no mesmo período graças a ela. 

Ou seja, é um saldo positivo, certo?

Mas ainda há uma dificuldade em boa parte das pessoas em entender que o contexto está se transformando.

E, por essa razão, há uma resistência também — que vem tanto dos colaboradores como das lideranças (se o ambiente do gestor não incentiva a inovação, como os colaboradores vão vê-la positivamente?).

Dito isso, quero lembrar que esse não é, também, o único desafio.

Qualquer pessoa, mesmo a que tem um espírito de  inovação, está ciente que o uso da inteligência artificial levanta preocupações sobre segurança e privacidade.

Ou, ainda, que envolve questões éticas e de responsabilidade. 

São coisas que as empresas precisam discutir mesmo — e eu faço isso.

Mas, ao enfrentar esses desafios, é importante manter um mindset voltado para a inovação.

É justamente ela que vai abrir caminhos para que se possa encontrar um equilíbrio entre a IA e seus dilemas.

E, assim, para cada obstáculo, há uma saída: se existe uma resistência cultural à IA, na prática, há como mostrar que ela pode ajudar a aprimorar o trabalho e até capacitar os colaboradores para trabalharem de forma colaborativa com ela.

Se há brechas de segurança, por exemplo, é preciso desenvolver políticas claras de governança de dados e o consentimento apropriado dos usuários. E isso vale para qualquer outro problema.

Conclusão:

É também a criatividade humana que vai encontrar as soluções para esses desafios.

Quais são as vantagens da inteligência artificial para o mercado?

A IA é sinônimo de inovação para os negócios porque ela permite levar estratégias para o próximo nível.

Mas quais são as vantagens da inteligência artificial?

Bom, podemos começar com o clássico: ela automatiza tarefas repetitivas e rotineiras.

E aí, então, como é de praxe: os profissionais ficam livres para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas.

Eles podem, inclusive, usar da sua expertise na hora de avaliar os resultados gerados por ela também, ok?

Além disso, a IA também desempenha um papel fundamental na melhoria da experiência do cliente

Os chatbots e assistentes virtuais estão aí para provar isso — são um dos famosos exemplos de inteligência artificial.

Com eles, as empresas podem fornecer atendimento ao cliente eficiente e personalizado, 24 horas por dia. 

E, por mais que a IA gere discussões sobre segurança, também pode ser um ponto de apoio em certos cenários.

Essa tecnologia ajuda a detectar padrões e anomalias em dados, auxiliando na identificação de fraudes e ameaças de segurança. 

Os algoritmos podem, por exemplo, analisar comportamentos e atividades suspeitas. Isso permite a adoção de medidas preventivas e a proteção dos negócios contra riscos.

Finalmente, e talvez o mais importante de todos os benefícios: a IA oferece a possibilidade de criar soluções inovadoras e disruptivas

Ao se combinar com outras tecnologias, como Internet das Coisas (IoT) e realidade aumentada, novas oportunidades de negócios surgem (e isso daria todo um outro texto sobre). 

Resultado: impulsiona a competitividade no mercado — o que toda empresa busca!

Exemplos de empresas que utilizam a inteligência artificial de maneira inteligente

Inteligência artificial: como funciona e como usar essa inovação de forma estratégica

Muitas empresas usam a inteligência artificial de maneira inteligente para melhorar seus processos e aumentar a eficiência. 

Vou te dizer como.

Amazon

Provavelmente você deve ter pensando na Alexa, sua assistente virtual alimentada por IA, que serve para  controlar dispositivos domésticos inteligentes, reproduzir música e fornecer informações sobre o clima, notícias etc.

Mas em relação a negócios, a Amazon opera de outras formas com tecnologia, principalmente em relação a dados dos usuários.

A empresa usa a IA para recomendar produtos aos clientes com base em suas compras anteriores e no histórico de navegação.

E tem dado muito certo. Só a título de curiosidade: essa é a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 299,3 bilhões.

Baidu

Para variar um pouco do que você já deve ter me visto falar diversas vezes — o Google —, posso falar do seu correspondente chinês, o Baidu.

Além da IA para melhorar as pesquisas, que é algo comum nesse tipo de serviço, a Baidu usa a tecnologia em serviços de tradução, reconhecimento de voz e análise de big data.

Outra curiosidade interessante: ela desenvolveu o Apollo, um projeto de condução autônoma que incorpora tecnologias de IA avançadas. A ideia é tornar os veículos mais inteligentes e seguros. 

Alibaba

Seguindo fora do ocidente, o Alibaba é uma gigante do comércio eletrônico na China que incorpora a inteligência artificial em diversas áreas de seus negócios.

A empresa usa a tecnologia principalmente para aprimorar sua pesquisa, a fim de fornecer resultados de busca mais precisos e personalizados. 

Não são só mecanismos de buscas que aproveitam isso, né?

Mas ela também serve para identificar e prevenir atividades fraudulentas e falsificações em sua plataforma, outro tipo de vantagem bem aplicada dessa tecnologia.

Como criar uma estratégia para usar a inteligência artificial na sua empresa?

Chegamos, agora, na parte prática que todo mundo gosta de saber: como aplicar tudo isso no seu negócio?

Bom, eu tenho algumas ideias que acho bem válidas. Vou compartilhar as 4 principais.

Identifique pontos de dor e oportunidades

O primeiro passo para criar uma estratégia é analisar os seus processos e identificar áreas em que a IA pode trazer melhorias significativas. 

Basicamente, considere como ela pode realmente otimizar suas operações.

Seja ao aumentar a eficiência, melhorar a experiência do cliente ou descobrir insights valiosos a partir dos dados disponíveis… avalie as oportunidades!

Combine dados com a sua expertise

Repito: a expertise humana não deve ser abandonada quando se usa IA. 

Elas devem ser aliadas.

Quero dizer que você deve (sempre) usá-la para processar grandes volumes de dados e extrair informações valiosas.

Mas não esqueça de usar o conhecimento de negócios que você construiu ao longo do tempo para interpretar essas informações e tomar decisões estratégicas informadas. 

É  essa combinação que eleva.

Estimule a colaboração entre humanos e máquinas

Aqui, reforço outra discussão que eu já trouxe.

É obrigatório criar uma cultura que promova a colaboração entre a inteligência artificial e a equipe humana. 

Por isso, incentive os colaboradores a trabalhar lado a lado com a IA, aproveitando o melhor de ambos os mundos. 

Sem dúvidas, isso leva a resultados mais inovadores e eficazes.

Reforce a aprendizagem contínua

Por último, sem esse passo, acho que não há consistência.

A IA deve fazer parte de uma cultura de inovação, certo? Mas é bom lembrar que ela não é a única.

Nunca deixe de estimular a experimentação e a aprendizagem contínua para que a IA sempre possa estar mais e mais a favor do seu negócio. E o que mais surgir no futuro.

De quebra, esteja disposto a se adaptar e ajustar suas abordagens à medida que novas oportunidades surgirem!

Antes de concluirmos o assunto, se você ainda não assistiu, que tal agora aproveitar para acessar o webinar sobre IA de Rafael Mayrink, CEO & Founder da NP Digital Brasil? Aproveite para aprender com esse conteúdo gratuito!

Conclusão

Eu prometi que não ia só falar o que era inteligência artificial, não foi?

Não basta compreender seus algoritmos complexos. Quem tem um negócio precisa entender o que essa tecnologia pode fazer pela empresa.

Ao incorporar a IA, é o momento de avaliar os seus diversos usos, perceber o que as empresas têm feito para se beneficiar dela e, claro, desenvolver sua própria maneira de aproveitá-la.

Espero que este texto tenha sido útil para você criar uma melhor estratégia ao aliar IA ao seu empreendimento.

Afinal, usar IA só por usar não faz sentido. E não usá-la dentro da sua empresa, menos ainda.

Então, te pergunto: você já está pronto para desenvolver sua própria estratégia com o apoio da inteligência artificial?

Me conta nos comentários e até a próxima!

assinatura jaobe antonio de oliveira e junior vargas

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