Ghost of Tsushima continua lindo, vibrante e empolgante. Um jogo que merece ser experimentado por todos aqueles que gostam de mundos abertos, boas histórias e uma gameplay fluída. Ele chega ao PC em sua melhor forma, em mais um ótimo trabalho da Nixxes, que sucessivamente vem entregando excelentes adaptações.
A versão de PC vem recheada de adições técnicas interessantes e somente com alguns poucos deslizes, incapazes de ofuscar o brilhantismo da obra.
Um velho conhecido de roupa nova
A jornada de Jin Sakai já foi explorada por nós em outras duas análises (Ghost of Tsushima (PS4) e Ghost of Tsushima: Directors Cut (PS5)). Portanto, esta nova avaliação vai se concentrar mais nas melhorias técnicas e em seus benefícios.
Basicamente, estamos diante de uma versão menos limitante em relação a edição do PlayStation 5. A versão de PC chega com FPS desbloqueado, suporte ao DLSS3, FSR3 e Intel XeSS, Nvidia Reflex, DLAA e compatibilidade com monitores ultrawide.
Para os jogadores de console, isso tudo são apenas letrinhas jogadas ao vento. Afinal, no PS5, não precisamos nos preocupar com nada disso. Basta apenas jogar. Na prática quer dizer que estamos diante de um jogo que pode ir bem mais longe em aspectos técnicos.
Em nossos testes, usando as seguintes configurações: Processador i9-13900K de 13ª geração, GeForce RTX 4070TI, 32 GB de RAM, SSD NVMe M.2, conseguimos resultados extraordinários. E, obviamente, não tivemos quaisquer problemas para rodar o jogo em suas definições mais robustas, haja vista a máquina ser de última geração.
De maneira geral, Ghost of Tsushima no PC roda bem em outros setups menos incrementados. Os desenvolvedores souberam otimizar o game, entregando uma ótima versão, tanto em texturas, efeitos de iluminação, sombras e até na compilação de shadders. Tudo bem fluído e funcional.
Destaca-se a possibilidade de se fazer ajustes em tempo real, sem a necessidade de reiniciar o jogo. Habilitar e desabilitar qualquer opção gráfica é fácil. Inclusive, fazendo os ajustes certos – habilitando/desabilitando 4K, FSR, DLSS, filtros, etc -, dá para ganhar entre 30% a 35% em FPS. Tudo depende da forma como você quer experimentar o game.
Mas, assim como Horizon Forbidden West, Ghost of Tsushima no PC exige um pouco da VRAM. Ainda que com 8 GB seja possível ter bons resultados, abaixo disso o desempenho cai bastante.
Outro detalhe é que a profundidade de campo parece não estar na melhor forma utilizando o DLSS, ao contrário do FSR que funciona sem quaisquer problemas.
Quando comparamos com o PlayStation 5, ambas versões se parecem bastante. Somente olhos bem treinados e com várias comparações em quadro a quadro vão conseguir notar os detalhes e diferenças.
A versão de PC não possui a limitação de quadros por segundo, com possibilidade de facilmente ultrapassar os 120 FPS, as texturas também estão melhor definidas, mas o destaque mesmo fica por conta da excelente fluidez nas cutscenes. Nos computadores elas são mais suaves e fluidas.
Ghost of Tsushima no PC: vale a pena?
Indiscutivelmente, sim. A Versão do Diretor chega ao PC (Steam e Epic Games) por R$ 250 trazendo todas as melhorias já lançadas para o game, o modo Lendas, a expansão de história Ilha Iki, suporte nativo ao DualSense (resposta tátil, gatilhos adaptativos) e diversos tipos de configurações para se jogar no teclado e mouse.
Nos aspectos técnicos, o port foi muito bem feito com suporte a todas as tecnologias mais modernas para se atingir elevadas resoluções, taxas de quadros por segundo, melhorias na qualidade de imagem, sombras e muito mais.
Os pontos em desfavor são bem pequenos frente a tantos acertos. Ausência de ray tracing em tempo real, uso da VRAM e texturas – que poderiam ser melhores – podem ser citados, mas nada disso vai impactar no que realmente importa.
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