Nos últimos anos, a preocupação com os efeitos da luz azul na pele tem crescido significativamente. Este tipo de luz, presente no espectro visível com comprimentos de onda entre 380 e 500 nm, é emitida por fontes naturais, como o Sol, e por fontes artificiais, incluindo telas de celulares, computadores, televisores e lâmpadas de LED.
Com o aumento do uso de dispositivos eletrônicos e a popularização das lâmpadas de LED, nossa exposição à luz azul está em ascensão, trazendo à tona questões sobre seus impactos na saúde da pele e como podemos nos proteger.
A luz azul é conhecida por sua alta energia, sendo frequentemente referida como High-Energy Visible Light (HEV). Enquanto a exposição em baixas doses não é prejudicial e até contribui para a regulação dos ciclos de sono e vigília, a exposição prolongada e excessiva pode ter efeitos negativos significativos. Estudos indicam que a luz azul penetra profundamente na pele, alcançando todas as camadas dérmicas. Esse processo pode causar a oxidação dos lípidos e aumentar a produção de radicais livres, elementos diretamente ligados ao envelhecimento celular.
“A luz azul consegue ser 40% mais nociva para a pele do que a própria luz do sol. E com um detalhe que precisamos ficar atentas: a luz solar tem horários específicos de maior incidência. A luz azul é uma vilã silenciosa, porque estamos quase que 24 horas por dia expostos a ela,” afirma Elle Ferraz.
Um dos principais problemas associados à luz azul é o fotoenvelhecimento. Esse fenômeno ocorre quando a pele envelhece prematuramente devido à exposição contínua à luz. A luz azul contribui para a degradação das enzimas da pele, destruindo as fibras de colágeno e reduzindo sua produção. Como resultado, a pele pode se tornar desidratada, desenvolver rugas finas e manchas, que são sinais claros de envelhecimento precoce.
Para diminuir os danos causados pela luz azul, algumas medidas preventivas são essenciais. Primeiro, a criação de uma barreira física e química é crucial. Produtos de cuidados com a pele que contenham ativos antioxidantes e criem uma barreira contra a luz visível podem ser extremamente eficazes. O uso de protetor solar, mesmo dentro de casa e em ambientes fechados, é altamente recomendado. Outra estratégia importante é reduzir o tempo de exposição aos dispositivos eletrônicos sempre que possível.
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