O que é inteligência artificial?

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Resumo
A inteligência artificial refere-se à capacidade de uma máquina ou software de simular processos que normalmente exigem a inteligência humana, como aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e percepção.




Imagem ilustra inteligência artificial.

Imagem ilustra inteligência artificial.

Foto: rawpixel.com / Freepik

Você já parou para pensar que a inteligência artificial está presente no cotidiano, até quando não percebemos? Pois é!

Desde a assistente virtual do celular que, por comando de voz, pedimos para nos auxiliar em alguma atividade, como tocar uma música ou até ativar o modo economia de bateria, até mesmo sistemas mais complexos que automatizam processos, como robôs industriais, por exemplo.

Mas o que exatamente é IA? De forma simples, a inteligência artificial refere-se à capacidade de uma máquina ou software de simular processos que normalmente exigem a inteligência humana, como aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e percepção.

Ao longo dos últimos anos, essa tecnologia vem transformando o mundo de forma rápida e impactante, redefinindo como interagimos com tudo que está em nosso entorno. 

Além do avanço tecnológico, a IA representa um novo paradigma, no qual as máquinas são capazes de aprender, se adaptar e tomar decisões com base em enormes volumes de dados. Embora pareça algo futurista, estamos vivendo a era da IA, e seus efeitos já são sentidos em áreas como saúde, educação e transporte, por exemplo.

Como a IA pode ser definida?

A inteligência artificial se dedica à criação de sistemas capazes de realizar tarefas que envolvem processos inteligentes.

Isso inclui áreas como reconhecimento de fala, visão computacional, tomada de decisões e processamento de linguagem natural. IA combina grandes volumes de dados com algoritmos poderosos e, por meio de interações contínuas, se aprimora com o tempo, aprendendo a partir de padrões e comportamentos.

A IA passou a ser estudada em 1956, na Conferência de Dartmouth. Esse evento, considerado o marco-zero da IA, reuniu alguns dos principais cientistas da época, como John McCarthy, Marvin Minsky, Oliver Selfridge, Trenchard More e Alan Turing, quem havia proposto o famoso “Teste de Turing”, um experimento para determinar se uma máquina poderia se passar por um humano em uma conversa escrita e que deu o primeiro passo para o que hoje conhecemos como inteligência artificial.

Em 1966, foi criado o primeiro chatbot, que foi chamado de ELIZA. Já em 1972, a IA passou a ser inserida na área médica, auxiliando no diagnóstico e no tratamento de doenças. Depois desse momento, o investimento na modernização e em novas tecnologias cresceu exponencialmente.

Como funciona a Inteligência Artificial?

O funcionamento da IA envolve a coleta, análise e aprendizado com dados. Basicamente, é necessário alimentar essa tecnologia para que ela esteja preparada para cumprir com as ações esperadas, ou trazer informações necessárias.

Para isso, a IA utiliza algoritmos, que são basicamente regras matemáticas, para tomar decisões baseadas em padrões identificados. Existem várias abordagens para a criação de IA, sendo as mais comuns o aprendizado supervisionado e o aprendizado não supervisionado. 

No aprendizado supervisionado, a máquina é ensinada com dados rotulados, ou seja, ela “sabe” quais respostas estão corretas. Já no aprendizado não supervisionado, a IA deve identificar padrões por conta própria.

Alguns exemplos práticos do funcionamento da IA incluem assistentes pessoais, como a Siri e a Alexa, que utilizam o reconhecimento de fala e aprendizado para melhorar suas respostas e sugerir soluções cada vez mais adequadas.

“Siri, liga para casa, por favor!” ou “Alexia, toca uma música, por favor!” são comandos que já ouvimos pelo menos alguma vez na vida. 

Quais são os tipos de inteligência artificial?

A Inteligência Artificial pode ser classificada em diferentes categorias, que variam de acordo com a sua complexidade e capacidade de realizar ações “humanas”.

Atualmente, os especialistas distinguem três tipos principais de IA: IA fraca (ou estreita), IA forte (ou geral) e a superinteligência. Cada uma dessas categorias reflete um estágio diferente de desenvolvimento, com diferentes níveis de autonomia, aprendizado e aplicação.

IA limitada ou fraca 

Essa tecnologia se refere a sistemas que são projetados e treinados para realizar uma tarefa específica. Esses sistemas não têm a capacidade de sair do seu domínio programado, ou seja, eles não podem “pensar” ou “agir” fora do que foram configurados para fazer. Essa é a forma mais comum de IA atualmente, e seu uso é amplamente difundido em várias indústrias.

Aqui entram as assistentes virtuais como Siri, Alexa e Google Assistente, que respondem a comandos de voz e ajudam em tarefas simples, como marcar compromissos ou tocar músicas. 

Outros exemplos incluem os algoritmos de recomendação de filmes e músicas, que sugerem conteúdos com base nas preferências do usuário, e sistemas de reconhecimento facial usados em segurança e desbloqueio de dispositivos.

Embora esses sistemas sejam eficientes em suas tarefas específicas, eles não têm compreensão ou consciência de si mesmos. Eles simplesmente executam suas funções conforme foram programados e não possuem habilidades de raciocínio geral.

IA Forte (ou geral)

Aqui já temos um conceito mais avançado e hipotético de inteligência artificial. Diferente da IA fraca, a IA forte seria capaz de executar qualquer tarefa intelectual que um ser humano consegue realizar. Ela possui a capacidade de aprender, adaptar-se a novas situações e realizar uma ampla gama de atividades que exigem raciocínio, tomada de decisão e aprendizado profundo, sem restrição a um domínio específico.

Por exemplo, o próprio chatgpt, um exemplo de IA geral, ou generativa, que permite que a tecnologia se baseie nas informações compartilhadas e comece a criar respostas mais assertivas a partir desses direcionamentos.

Esse tipo de IA pode ser capaz de resolver problemas complexos em diferentes áreas, com autonomia para tomar decisões criativas e adquirir novos conhecimentos sem depender de dados previamente inseridos, apresentando um raciocínio próprio e a habilidade de compreender e interagir com o mundo de maneira mais próxima à inteligência humana.

Embora muitas pesquisas estejam sendo realizadas para alcançar a IA geral, ainda estamos longe de desenvolver uma IA que se iguale ao nível cognitivo humano.

Superinteligência

A superinteligência é uma forma teórica e futura de IA, na qual a inteligência das máquinas ultrapassaria a inteligência humana em praticamente todas as áreas, incluindo criatividade, habilidades sociais e resolução de problemas. Essa forma de IA seria capaz de realizar tarefas intelectuais muito além das capacidades humanas, com um nível de eficiência e precisão inimaginável.

A ideia de superinteligência levanta grandes debates éticos e sociais, já que uma IA com essas características poderia transformar profundamente a sociedade, a economia e até mesmo nossa percepção sobre o papel da humanidade. 

Especialistas como Nick Bostrom, um dos mais conhecidos filósofos sobre o tema, argumentam que, se a superinteligência for alcançada, ela poderia representar tanto um enorme avanço quanto um grande risco para a civilização, caso não seja adequadamente controlada.

Ainda que a superinteligência seja, por enquanto, um conceito especulativo, ela é frequentemente mencionada em discussões sobre o futuro da IA, destacando a importância de se pensar sobre regulamentações, ética e segurança para o desenvolvimento de tais tecnologias.

Quais são os benefícios da IA?

Ao longo dos anos, a IA tem trazido benefícios transformadores para inúmeros setores da sociedade. Desde a automação de tarefas repetitivas até a análise de dados em grande escala, a inteligência artificial está ajudando a otimizar processos, aumentar a eficiência e resolver problemas complexos de forma rápida e acessível.

Sua capacidade de aprender, se adaptar e tomar decisões com base em enormes volumes de dados permite que empresas e governos não apenas operem com maior precisão, mas também economizem recursos e tempo. 

Além disso, vem sendo amplamente utilizada para enfrentar desafios globais, como a crise climática e problemas de saúde, oferecendo soluções inovadoras para questões urgentes.

Mas não para por aí! A adoção da IA tem trazido diversos benefícios em várias indústrias e áreas do conhecimento, otimizando ações como:

  • Automação de tarefas repetitivas: a IA pode realizar tarefas simples e repetitivas, permitindo que humanos se concentrem em atividades mais estratégicas.
  • Precisão e eficiência: sistemas baseados em IA conseguem processar grandes volumes de dados com extrema precisão, como no caso da medicina, ajudando no diagnóstico precoce de doenças.
  • Personalização: no marketing, por exemplo, a IA pode analisar dados de comportamento de consumo e oferecer sugestões personalizadas, aumentando a satisfação do cliente e oferecendo uma experiência melhor.
  • Acessibilidade: assistentes virtuais ajudam pessoas com deficiências a realizarem tarefas cotidianas, proporcionando mais independência e qualidade de vida.

A inteligência artificial irá tomar o conhecimento humano?

Apesar dos avanços impressionantes, a IA não está próxima de substituir o conhecimento humano plenamente. 

No entanto, ela está alterando a maneira como interagimos com o mundo e influenciando nossa forma de trabalhar e aprender. Muitas preocupações surgem em torno da IA, especialmente quanto à substituição de empregos, mas também na ética envolvida no seu uso.

Contudo, é importante lembrar que a IA, até o momento, depende totalmente da interação humana para ser desenvolvida, treinada e aplicada. 

O papel da inteligência humana no desenvolvimento da IA é insubstituível, e o conhecimento humano continua sendo fundamental para criar e supervisionar esses sistemas, além de alimentá-los com as informações necessárias para poderem funcionar perfeitamente.

Além disso, as habilidades humanas, como criatividade, intuição e empatia, ainda não podem ser totalmente replicadas por máquinas. Então, não há como substituir o ser humano. Pelo contrário, a IA oferece oportunidades para potencializar o conhecimento humano, em vez de substituí-lo. 

Ao trabalharmos com essas tecnologias, avançamos em inovação, produtividade e qualidade de vida!

Quer saber mais sobre tecnologias e inovação? Acompanhe a editoria Byte do Terra!

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