Tecnologia: o império responde à ameaça chinesa

Na Google, é chegada a hora de Gemini 2.0, mas na OpenAI as novidades remetem para um agente digital mais inteligente, enquanto na Microsoft há o anúncio do reforço do CoPilot e na Amazon surgem os rumores sobre uma Alexa já dotada de inteligência artificial (IA) generativa. Qualquer relação entre estas novidades e o furor da chinesa DeepSeek uma semana antes arrisca-se a ser mais que mera coincidência. Bem certo que não há referências ao código aberto que virtualmente torna a IA chinesa uma solução grátis, mas pelo menos no Gemini 2.0 a ênfase vai para as capacidades multimodais que permitem identificar e “interpretar” imagens e sons, além dos mais costumeiros textos. No pacote de lançamentos consta Gemini 2.0 Flash, Gemini 2.0 Flash-Lite, e a versão experimental do Gemini 2.0 Pro, que já faz jus ao nome com ferramentas profissionais. Mais versada para o dia a dia é a nova versão da app Gemini para iPhone que aplica o “raciocínio” a mapas, YouTube e pesquisas. Na OpenAI, acaba de ser anunciada uma funcionalidade do ChatGPT Pro que permite respostas mais “pensadas”, enquanto na Microsoft, a novidade é apenas comercial e refere que o modelo o1, da OpenAI, passou a estar disponível para subscritores do CoPilot. Quanto à Alexa, o rumor aponta para o final de fevereiro e apenas surpreende pelo facto de a Amazon só agora dar um salto qualitativo, depois de ter conquistado parte das casas mais sofisticadas com um assistente digital.