Empresas que adotaram a IA já sentem impacto positivo. O mesmo levantamento mostra que 65% das startups brasileiras tiveram aumento no seu crescimento e eficiência operacional ao utilizar a inteligência artificial no ambiente de negócios. As ferramentas de análise de dados são as preferidas (27,4%), seguida pela automação de processos (24,8%), a otimização do marketing (18,5%) e a experiência do usuário (16,4%).
Tecnologia auxilia fabricantes de tecidos a cumprirem meta. A CEO e fundadora da Molde.me, Tyara Nascimento, desenvolveu, há seis anos, uma ferramenta para ajudar as pequenas e médias confecções a reduzir o desperdício de matéria-prima e atingir a norma que limita o descarte a 25% da produção. No ano passado, ela conta que aderiu à IA para otimizar a operação. “O que a gente viu com os nossos clientes é uma diminuição de 15% do desperdício”, revela.
Futuro depende da IA
Adaptação vai determinar a sobrevivência das empresas em desenvolvimento. Silvio Meira, cientista-chefe da TDS.company, destaca a importância dos empreendedores em reaprender sobre como conviver com as inovações. “Estamos frente a frente com sistemas que aprendem, em uma escala que a gente não pensou que fosse acontecer no curto prazo”, observa ele.
O grande desafio das organizações não é aprender inteligência artificial, mas com Inteligência artificial, em um universo onde aprender mais rápido passou a ser o único diferencial competitivo.
Silvio Meira, cientista-chefe da TDS.company,
Integração das empresas com a inteligência artificial é urgente. “Reaprender a aprender nunca foi uma demanda tão gigantesca e urgente no mundo. Ainda temos tempo, mas não tanto tempo”, alerta Meira. O cientista ressalta que há oportunidades de negócio “chegando na mesma hora para todos os mercados e geografias”.