A AMD está prestes a lançar seus novos processadores Ryzen AI 300 e Ryzen 9000, que usam a arquitetura Zen5 – produzida em 4nm, a mesma que usaram para trazer o Zen4. Porém, a fabricante aponta que o caminho seguirá diferente em um breve futuro.
O responsável pelo design de CPUs da empresa por mais de 30 anos, Mike Clark, afirma que há planos internos para que a arquitetura Zen5 passe a ser produzida no processo 3nm. Além disso, ele também diz que isto acontecerá rapidamente.
De acordo com Clark, a AMD deseja ter mais flexibilidade ao usar os dois nós para a arquitetura Zen5 – mesmo que isto traga desafios para a corporação.
Precisamos ter esta flexibilidade em nosso roadmap e isso faz sentido. Porém continua sendo muito difícil tentar ter o controle enquanto trabalha com duas tecnologias e seus recursos, enquanto um pode parecer muito bom em 3nm, não se sai bem em 4nm pelo impacto energético dos transistores que pode não ser tão eficientes em comparação e em como isso afeta o projeto
Mike Clark
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A AMD trará o Zen5 em 3nm de forma ágil
Apesar dos desafios, o profissional também afirma que a arquitetura Zen5 da AMD com 3nm é uma das maiores prioridades dentro dos projetos com CPUs.
Entregaremos o 3nm em pouco tempo ao lado do 4nm; basicamente, eles estão um em cima do outro agora
Mike Clark
Apesar das expectativas sobre o Ryzen 9000, o uso dos 3nm para as APUs AMD – que pertencerão à linha mobile Ryzen AI 300 – se torna mais interessante se levarmos em consideração o seu ganho em tempo de bateria nos dispositivos que utilizarão o hardware.
Diversas reclamações sobre o consumo de energia das APUs Phoenix e Hawk Point direcionam a espera por este novo caminho, já que ambas usam o processo 4nm nos portáteis e notebooks. Ter chips mais poderosos com a arquitetura Zen5, com mais núcleos de GPU, era uma das maiores preocupações do público em relação à energia.
Além da arquitetura Zen5 com 3nm, a questão do consumo também é uma preocupação em relação às GPUs AMD com estrutura RDNA 3.5. Mesmo com eficiência aprimorada, mesmo em processo 4nm, com chips mais avançados pode ser uma ajuda maior para quem buscar os novos processadores para mobile gaming.
Clark afirma que a fabricante também tem planos para levar os núcleos Zen5c para o desktop no futuro, mas ainda falta acertar alguns pontos para isto ser testado.
Se continuarmos construindo núcleos compacto da forma como pretendemos, a parte mais difícil será garantir que acertaremos a frequência certa para que seja balanceado com a quantidade de núcleos que colocarmos. Mas vamos dizer que você seja bom nisso, então não haverá razões para não colocar núcleos compactos em desktop também
Mike Clark
De acordo com o veterano da AMD, usar núcleos compactos pode significar trazer o mesmo desempenho de uma determinada contagem de núcleos por menos custos ou serem capazes de incluir ainda mais núcleos no desktop – o que pode ser um vantagem que devem explorar no futuro.
Fonte: PCGamer
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