O uso de inteligência artificial na Anvisa já é realidade. A agência passará a utilizar a ferramenta para otimizar a análise de qualificação de impurezas nos processos de registro e pós-registro de medicamentos.
A própria autarquia desenvolveu a tecnologia que será utilizada. A análise de impurezas é obrigatória quando os limites encontrados em um produto são maiores do que os definidos pela RDC 53/2015, além de valores estabelecidos por guias internacionais e pelas farmacopeias reconhecidas pela Anvisa.
Com a solução, a agência pretende utilizar informações que já possui em arquivo, advindas de processos relativos a outros fármacos, para agilizar a análise da segurança ou não quando da presença de impurezas em formulações.
“Dessa forma, a aplicação da ferramenta permitirá a identificação ainda mais célere de impurezas idênticas àquelas que já tiveram sua segurança analisada anteriormente”, afirma nota divulgada pelo governo.
Inteligência artificial na Anvisa agilizará análises e fluxo de informações
Além de tornar mais rápido o processo de análise de medicamentos com impureza, a ferramenta também será utilizada para agilizar o fluxo de informações. As impurezas analisadas com base em dados públicos serão listadas na IN 258/2023, a Lista de Impurezas Qualificadas, retroalimentando sua própria base de dados.
IA já é comum no mercado farmacêutico
Se a Anvisa passa a contar agora com uma inteligência artificial, a tecnologia já se faz presente em diferentes braços do mercado farmacêutico. A IA já é aplicada no desenvolvimento de medicamentos, prescrição e, também, para analisar dados comportamentais dos consumidores, por exemplo.