A Ubisoft se encontra novamente no centro de uma polêmica com o jogo Assassin’s Creed Shadows. Desta vez, a controvérsia gira em torno da representação de Yasuke, conhecido como o primeiro samurai negro. A questão ganhou proporções diplomáticas no Japão, com ministérios e políticos se envolvendo no debate sobre a precisão histórica apresentada no jogo.
A controvérsia em torno de Yasuke
A controvérsia teve início quando foi revelado que Thomas Lockley, autor que promoveu a figura de Yasuke, teria fabricado grande parte das informações sobre o samurai. Essa deturpação histórica resultou em uma forte reação de políticos japoneses, que acusam a Ubisoft de distorcer a história e a cultura do Japão.
A questão foi levantada por um conselheiro político japonês, que confirmou estar enviando cartas a vários ministros para abordar as falsas narrativas divulgadas pela empresa.
Implicações diplomáticas e análise ética
Os ministérios da Educação, Tecnologia e Negócios Estrangeiros do Japão estão envolvidos na análise ética do jogo. Inicialmente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que um jogo não tem relação com a diplomacia, mas posteriormente indicou que a situação poderia escalar para uma questão diplomática.
O conselheiro político também está investigando a história de Yasuke através da Biblioteca Nacional da Dieta do Japão para chegar a uma conclusão mais precisa.
Responsabilidade das empresas de entretenimento
Essa controvérsia destaca a importância de representações históricas precisas e a responsabilidade das empresas de entretenimento ao retratarem figuras e acontecimentos históricos. A Ubisoft enfrenta agora a pressão de garantir que suas narrativas respeitem a veracidade histórica e cultural.
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A representação de Yasuke em Assassin’s Creed Shadows gerou um debate significativo no Japão, envolvendo questões de precisão histórica e responsabilidade cultural. À medida que a análise ética prossegue, a Ubisoft pode enfrentar novos desafios para atender às expectativas de precisão e respeito cultural dos jogadores e das autoridades japonesas.
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