Ainda esta semana, a OpenAI deu ao ChatGPT um novo “superpoder”: a capacidade de fazer pesquisas mais aprofundadas. Os utilizadores da versão Pro são os primeiros a poder experimentar a novidade. De acordo com a tecnológica, a funcionalidade já chegou a 100% destes utilizadores, incluindo no Espaço Económico Europeu, Reino Unido e Suíça.
A empresa de Sam Altman está a seguir uma abordagem de implementação faseada uma vez que a funcionalidade, na sua versão atual, requer uma capacidade de computação muito intensiva.
Segundo a tecnológica, os utilizadores Pro terão agora acesso a uma versão otimizada da funcionalidade, com até 100 pesquisas por mês. As próximas fases de implementação vão dar acesso aos utilizadores das versões Plus, Teams e, por fim, Enterprise.
A OpenAI afirma que quem tem uma conta paga terá, eventualmente, acesso a mais capacidade de pesquisa quando a empresa lançar uma versão mais rápida e “económica” da funcionalidade, impulsionada por um modelo mais pequeno, mas com capacidade de apresentar resultados de alta qualidade.
De acordo com a OpenAI, a nova ferramenta “realiza em dezenas de minutos o que levaria muitas horas” a ser feito por uma pessoa. A empresa afirma que a funcionalidade “pode trabalhar para si de forma independente: dê-lhe um comando e o ChatGPT encontrará, analisará e sintetizará centenas de fontes online para criar um relatório abrangente ao nível de um analista”.
O lançamento surge pouco tempo após a “explosão” em popularidade do modelo lançado pela chinesa DeepSeek, que apanhou o mundo tecnológico de surpresa, prometendo mudar as regras do jogo na IA pela sua capacidade para reduzir custos de treino e alcançar uma maior eficiência.
Recorde-se que, a par da OpenAI, a Google também lançou no ano passado uma funcionalidade de pesquisa aprofundada para o Gemini. A ferramenta permite explorar temas mais complexos nas conversas com o chatbot, que responde de forma mais abrangente e com um relatório que pode ser exportado para um documento.
Esta é também a primeira funcionalidade do Gemini a pôr em prática a visão de “agentes” da Google, com um sistema que usa os conhecimentos da gigante tecnológica no que diz respeita à pesquisa para guiar navegação e as capacidades de investigação do Gemini.