O Gemini, novo modelo de inteligência artificial (IA) do Google, chega como um dos principais concorrentes do ChatGPT. A ferramenta, integrada ao chatbot Bard, é um modelo multimodal de IA que permite o processamento simultâneo de dados em texto, imagem, vídeo e áudio. Durante testes, apresentou desempenho comparável, e até superior, ao dos modelos GPT-3.5 e GPT-4, usados no software da OpenAI.
A funcionalidade já está disponível em 170 países, incluindo o Brasil, prometendo respostas mais precisas e com uma camada adicional de segurança para prevenir informações falsas e discriminatórias. Entretanto, apenas alguns recursos do sistema estão acessíveis ao público, e ainda é cedo para dizer se o Google conseguirá superar a popularidade do ChatGPT.
O Gemini se destaca por ser capaz de lidar com diferentes formatos de conteúdo, o que o coloca como um rival direto do ChatGPT. O sistema foi lançado em três tamanhos: Gemini Nano, para dispositivos móveis; Gemini Pro, incorporado ao Bard; e Gemini Ultra, voltado para tarefas complexas com análise de grandes volumes de dados. Treinado com uma vasta quantidade de informações de fontes diversas, o Gemini promete uma abordagem mais ampla em comparação aos concorrentes.
Enquanto o ChatGPT utiliza a arquitetura GPT-3.5, com dados limitados a 2021, o Gemini processa dados em tempo real. O Google afirma que seu modelo oferece maior segurança, com menos propensão a gerar conteúdo prejudicial. No entanto, o ChatGPT, com código aberto, oferece maior transparência e controle, permitindo que a comunidade identifique e resolva rapidamente questões de segurança.
Ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens em termos de segurança e desempenho. A escolha entre o ChatGPT e o Gemini depende das necessidades e prioridades de cada usuário: enquanto o primeiro oferece maior controle, o segundo promete respostas mais seguras em um ambiente controlado.
