Duelo entre ChatGPT e Gemini ganha mais um desafiante | Empresas

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Como quase todos os setores estão experimentando a inteligência artificial (IA) de alguma forma, é possível ver o que as aplicações têm trazido de mais relevante.

Na Olimpíada de Paris, a inteligência artificial é uma ferramenta citada por atletas, treinadores e equipes de retaguarda.

Nas startups de IA, ebulição e troca de grandes nomes

Criadora do ChatGPT, a mais famosa IA generativa até o momento, a americana OpenAI está em constante ebulição.

Greg Brockman, presidente da OpenAI, ficará de licença até o fim do ano em meio à 'dança das cadeiras' na startup — Foto: Divulgação
Greg Brockman, presidente da OpenAI, ficará de licença até o fim do ano em meio à ‘dança das cadeiras’ na startup — Foto: Divulgação

Desta vez, o presidente da OpenAI, Greg Brockman, figura central da empresa, disse que ficará de licença até o fim do ano. Ao mesmo tempo, o pesquisador John Schulman está deixando a OpenAI e migrando para a startup rival de inteligência artificial Anthropic.

Brockman e Schuman são cofundadores da OpenAI. Os movimentos, portanto, envolvem grandes nomes. A empresa vem passando por altos e baixos com seus principais quadros, inclusive o CEO Sam Altman, que nos últimos meses foi afastado e reconduzido ao cargo. Acompanhe o entra-e-sai na startup.

Para Mike Krieger, da Anthropic, o chatbot Claude “tem personalidade própria. É informal e autorreflexivo” — Foto: Jerod Harris/Getty Images
Para Mike Krieger, da Anthropic, o chatbot Claude “tem personalidade própria. É informal e autorreflexivo” — Foto: Jerod Harris/Getty Images

Outra notícia interessante é que a Anthropic acaba de desembarcar no Brasil com o seu chatbot Claude. A startup garante que o consumidor brasileiro terá acesso ao seu robô, enquanto o segmento de empresas pode integrar o Claude a seus próprios sistemas com a Anthropic API.

Entre os mais famosos chatbots generativos, o Gemini, do Google, também já está disponível para interação com os consumidores. Agora, o duelo no Brasil entre ChatGPT e Gemini ganha mais um desafiante, Claude.

Para usuários pessoais e profissionais, quanto mais inteligências artificiais generativas disponíveis, melhor. Isso pode facilitar, inclusive, a verificação de respostas fornecidas por esses robôs, pois ainda estão em fase de experimentação e aperfeiçoamento, o que requer cautela no uso dos dados fornecidos por eles.

Elon Musk não desiste do processo contra a OpenAI, que ajudou a fundar e depois deixou o negócio — Foto: Bloomberg
Elon Musk não desiste do processo contra a OpenAI, que ajudou a fundar e depois deixou o negócio — Foto: Bloomberg

Ainda sobre essas startups de IA generativa, o bilionário Elon Musk decidiu retomar um processo contra a OpenAI em um tribunal federal dos Estados Unidos.

A alegação de Musk é que ele foi manipulado para acreditar que a empresa de inteligência artificial que ele estava ajudando a lançar (e depois abandonou), a OpenAI, era uma organização sem fins lucrativos. A manipulação teria sido articulada por outro cofundador da OpenAI, Sam Altman, atual CEO da empresa.

“Altman garantiu a Musk que a estrutura sem fins lucrativos garantia neutralidade e um foco na segurança e abertura para o benefício da humanidade, não no valor para os acionistas”, diz a queixa.

Como se vê, tudo isso era uma filantropia vazia, o gancho para o golpe de [Sam] Altman

— Trecho da queixa de Musk no processo

“Mas, como se vê, tudo isso era uma filantropia vazia, o gancho para o golpe de Altman.”

Em outra frente, confira como se desenrola o projeto da Neuralink, outra empresa de Musk, dedicada a implante de chips cerebrais.

Nas ‘big techs’, gastos volumosos e impacto nas ações

‘Big techs’ sofrem pressão do mercado por ganhos com IA — Foto: Imagem Valor Econômico
‘Big techs’ sofrem pressão do mercado por ganhos com IA — Foto: Imagem Valor Econômico

Os investidores de gigantes de tecnologia, as ‘big techs’, não gostaram nem um pouco dos relatórios trimestrais dessas companhias, especificamente na linha de despesas de capital, principalmente com inteligência artificial, como foi o destaque da Amazon. Eles acham que essas companhias gastaram muito e fazem pressão pela geração de ganhos com IA.

Como resultado desse estranhamento, houve impacto no preço das ações. Parece não ter sido levado em conta o crescimento de lucro e receita, por exemplo.

A Amazon gastou mais do que a maioria de seus pares, desembolsando US$ 17,6 bilhões, ou líquido de US$ 16,4 bilhões, acima dos esperados US$ 15,6 bilhões.

A Microsoft gastou US$ 13,9 bilhões e a Alphabet, controladora do Google, gastou US$ 13,2 bilhões, em comparação com estimativas de US$ 13,7 e US$ 12,3 bilhões, respectivamente.

As gigantes pedem calma e argumentam que a tecnologia de IA será revolucionária e impulsionará seus negócios mais à frente. Confira por que investidores que apostam no curto prazo não quiseram esperar.

Plano Brasileiro de IA entra na pauta de reunião ministerial

Plano prevê R$ 23 bi investidos em 4 anos para desenvolver IA — Foto: Imagem Valor Econômico
Plano prevê R$ 23 bi investidos em 4 anos para desenvolver IA — Foto: Imagem Valor Econômico

A expectativa de assessores do governo é que na reunião ministerial agendada para esta quinta-feira (8), o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial seja discutido, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia entregou o plano ao presidente Lula na semana passada.

O documento contém propostas de ações para desenvolver modelos de IA em português, investir R$ 23 bilhões em quatro anos, treinar os brasileiros para uso dessas ferramentas e construir um supercomputador.

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