É pecado usar a Inteligência Artificial?

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Orientações para educadores pais e religiosos sobre a Inteligência Artificial

Foi publicado em 28 de janeiro a declaração Antiqua et nova, que quer dizer antiga e nova referindo-se à sabedoria. O documento foi aprovado pelo Papa Francisco e elaborado pelos dicastérios da Doutrina da Fé de Cultura e Educação. O intuito é abordar a complexidade do uso da Inteligência Artificial (IA) destacando seus riscos e possibilidades. Permeia o texto a necessidade de utilizar com equilíbrio essa tecnologia para compreender seus, desafios e oportunidades. 

No atual contexto mundial marcado por guerras e diversos conflitos, a IA poderia aumentar os recursos bélicos para além do controle humano. O Papa já apresentou em diversas circunstâncias a preocupação com armas autônomas letais.

Os efeitos da IA são imprevisíveis. Aparentemente, para muitos, são somente produções automatizadas de imagens e textos, mas ela vai muito além.

As manipulações de imagem e voz utilizadas por pessoas de má intenção mostram o risco de manipulação da consciência, de adulteração da realidade, de difusão da mentira. 

Segundo o texto a IA não é propriamente uma inteligência, pois ela é um fruto da inteligência humana. 

Seria uma idolatria grande substituir atributos de Deus pela IA. Embora pareça que essa ferramenta com quase todas as respostas possa resolver todos os problemas, o mistério do ser humano só se revela diante de Deus. 

Principais cuidados

1Atenção ao isolamento

A IA pode favorecer as conexões entre as pessoas e isso é muito bom. Precisa, contudo, ter atenção para que as pessoas conectadas não se isolem de seu ambiente próximo.

2Não ao comodismo

A inteligência humana estabelece relações entre as pessoas. Nesse sentido a IA pode favorecer a inteligência humana. Contudo, as pessoas não devem se pautar pelos critérios da IA, pois, ela não é direcionada a relações, mas, sim a uma dimensão funcionalista.

3Grandes empresas, visão lucrativa