Einstein adota Inteligência Artificial para antecipar diagnóstico de câncer de mama

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O Einstein implementou um equipamento que utiliza algoritmos de inteligência artificial para otimizar o diagnóstico do câncer de mama. O Ventana DP600, da Roche, automatiza a interpretação do perfil de coloração da proteína HER-2, marcador prognóstico importante para a classificação da doença. Este será o primeiro equipamento com IA Roche integrada no Brasil.

 

A nova solução permite realizar mais exames em menos tempo e com maior controle qualitativo dos processos. O algoritmo dá suporte ao médico patologista na análise das lâminas, realizando através da contagem de células e avaliação de padrões de coloração a definição do escore de positividade para HER-2, em apenas 30 segundos, e permitindo que os médicos tenham mais disponibilidade e foco em testes mais desafiadores para liberação de laudo.

 

O uso dessa nova tecnologia amplia as possibilidades de abordagem para a medicina de precisão, aumentando a eficiência dos processos laboratoriais e, ao final, melhorando a experiência das pacientes com câncer de mama. “A chegada dessa nova tecnologia é um grande avanço no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. A superexpressão da proteína HER-2 é um alvo terapêutico crucial, que aumenta a sobrevida dos pacientes. Com a correta detecção da amplificação do gene HER2 (ERBB2), podemos oferecer tratamentos mais precisos e eficazes”, afirma Renee Zon Filippi, gerente médica da anatomia patológica do Einstein.

 

A utilização de inteligência artificial (IA) tem se expandido rapidamente em diversas áreas, e a medicina diagnóstica não é exceção. “No Einstein, estamos na vanguarda dessa transformação, integrando tecnologias de IA para aprimorar a precisão e a eficiência dos diagnósticos. Essas inovações não apenas potencializam a capacidade dos nossos profissionais de saúde em identificar doenças de forma mais precoce e precisa, mas também reforçam nosso compromisso com a excelência e a inovação contínua na prestação de cuidados médicos”, completa Marcos Queiroz, diretor de medicina diagnóstica do Einstein.

 

“A leitura automatizada por algoritmos validados melhora a precisão em diagnóstico, reduz o tempo de liberação dos laudos e, consequentemente, permite que as pacientes iniciem o tratamento mais adequado para o seu caso, com mais rapidez”, explica Carlos Martins, Presidente da Roche Diagnóstica.

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