Eleições, Inteligência Artificial e ESG: As preocupações dos empregadores

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A Littler, uma organização de sociedades de advogados dedicada ao Direito do Trabalho, elaborou um relatório sobre a forma como os empregadores estão a lidar com questões como os resultados das eleições e a rápida adoção da inteligência artificial (IA) no local de trabalho.

 

No documento ‘2024 European Employer Survey Report‘, enviado ao Notícias ao Minuto, constam também conclusões sobre questões ambientais, sociais e de governação (ESG) e desafios emergentes de ‘compliance’, ou seja, um eventual conjunto de procedimentos e regras.

As eleições

Segundo o documento, “86% dos empregadores europeus afirmam que enfrentam algum grau de dificuldade em gerir a política no local de trabalho”, incluindo as visões distintas dos trabalhadores.

“Isto representa um aumento em relação ao inquérito de Littler de 2023, quando 75% relataram desafios nesta área”, lê-se.

Também as eleições nos Estados Unidos estão em cima da mesa nesta análise, dado que “mais de três quartos (77%) [dos empregadores] estão preocupados com a forma como as presidenciais poderão também ter impacto nas suas operações comerciais”.

“O nível de preocupação dos empregadores europeus em relação às eleições presidenciais dos EUA indica o quão global o local de trabalho se tornou”, explica Stephan C. Swinkels, sócio da Littler, acrescentando: “As mudanças políticas nas principais economias como os EUA estão a ter um impacto local nas organizações de toda a Europa, mas esta é também uma mudança significativa de mentalidade, uma vez que a gestão assume uma visão global em relação ao estado da organização. O que acontece do outro lado do oceano pode afetar e afeta as suas perspetivas”.

Também questões como as condições financeiras e impacto na gestão da força de trabalho (63%), questões sociais e culturais, como a satisfação dos colaboradores e as normas no local de trabalho pós-pandemia (53%) ou riscos geopolíticos (37%), são motivo de preocupação apontados pelos empregadores.

“Os debates culturais e os eventos geopolíticos em curso – como a guerra em Gaza e a crescente importância das questões dos direitos LGBTQ+ – estão a trazer o discurso político para o local de trabalho”, refere Jan-Ove Becker, sócio da Littler Alemanha. “Gerir crenças e opiniões variadas está a tornar-se uma questão significativa nas relações com os trabalhadores para os executivos. Espera-se cada vez mais que os líderes empresariais tomem posições sobre temas polémicos e até o próprio silêncio pode tornar-se uma posição”, explica.

A Inteligência Artificial

Também a Inteligência Artificial (IA) ganhou espaço nas preocupações destes responsáveis, já que 72% dos inquiridos afirmou que as suas organizações “estão a utilizar IA generativa ou preditiva em pelo menos uma função de Recursos Humanos”, uma percentagem acima do relatório do ano passado, quando cerca de 60% disseram o mesmo.

Salientando os “inúmeros benefícios” da IA, o documento explica que a maioria dos inquiridos (53%), estão preocupados com as leis nesta área em termos de proteção de dados.

A preocupação existe também em relação a uma possível extinção do trabalho, já que “38% dizem o mesmo sobre o potencial impacto da AI​​ na eliminação de postos de trabalho”.

“A IA generativa apresenta desafios únicos dada a facilidade com que os colaboradores podem utilizar estas ferramentas no seu trabalho. Apenas 53% dos inquiridos, por exemplo, estão confiantes de que os trabalhadores não estão a utilizar estas ferramentas de forma inadequada. As políticas que orientam a utilização por parte dos trabalhadores podem ajudar, mas apenas 29% afirmam ter uma política interna em vigor”, lê-se.

ESG

Já no que diz respeito a questões ambientais, sociais e de governação (ESG), este é um tema que continua no “topo das agendas” dos empregadores por toda a Europa, dado que “a maioria dos executivos (79%) afirma que as suas organizações aumentaram o foco nas iniciativas ESG nos últimos 12 meses, o risco climático é uma preocupação em particular, uma vez que 76% colocaram um maior foco nesta área durante o mesmo período”.

“O relatório explora diversas mudanças adicionais com impacto no local de trabalho. Por exemplo, 87% dos executivos estão preparados para cumprir a Diretiva de Transparência Salarial da UE, enquanto 73% registaram um aumento nos pedidos de adaptação em matéria de saúde mental por parte dos funcionários durante o ano passado”, lê-se.

Leia Também: Taxa de desemprego deverá descer ligeiramente para 6,5%

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