A OpenAI, liderada por Sam Altman, está enfrentando um desafio financeiro com seu serviço de chatbot por assinatura, o ChatGPT Pro. Embora a procura esteja acima do esperado, a empresa afirma que ainda enfrenta prejuízos com a novidade.
Com mensalidade de US$ 200 (aproximadamente R$ 1.200), o serviço não cobre os altos custos operacionais envolvidos.
O ChatGPT Pro foi lançado em 5 de dezembro, prometendo acesso escalonado a modelos avançados da OpenAI. O plano inclui os modelos GPT-3, GPT-3.5 e GPT-4, além do modo Advanced Voice.
Para a companhia, porém, a mensalidade não compensa os custos elevados.
“Insano: estamos recentemente perdendo dinheiro nas assinaturas OpenAI Pro. As pessoas usam bem mais do que o esperado”, escreveu Altman em seu perfil no X (antigo Twitter).
“Eu pessoalmente escolhi o preço e pensei que faríamos algum dinheiro”, disse em resposta a um usuário.
Em um comunicado recente, o executivo afirmou que a OpenAI precisa de mais capital do que o inicialmente previsto para manter a oferta do serviço. A empresa considera mudar sua estratégia, removendo algumas aplicações sem fins lucrativos para aumentar o crescimento.
Aumento na procura e próximos passos
Segundo Altman, a demanda pelo ChatGPT Pro superou as expectativas iniciais da empresa, e, apesar de ele mesmo ter escolhido o preço do serviço, a empresa não está lucrando atualmente. Os recursos do plano Pro geram custos altos, que, em boa parte, não são cobertos pela mensalidade.
Apesar do sucesso entre os usuários, a OpenAI, que já captou mais de US$ 20 bilhões, ainda não alcançou a lucratividade. Em nota divulgada em 27 de dezembro, a empresa afirmou que pretende continuar com suas divisões sem e com fins lucrativos, ajustando seu foco para manter a sustentabilidade.
A companhia planeja obter mais capital, considerando remover iniciativas sem fins lucrativos. A estratégia visa fortalecer sua posição em um cenário competitivo e garantir recursos.