cNão, a ciência ainda não descobriu a “chave para a felicidade”, mas certamente um estudo atual consegue determinar que tipos de atitudes auxiliam em uma vida mais significativa e quais podem atrapalhar… e isso foge totalmente do convencional.
A felicidade consiste em objetivos que desafiam as expectativas comuns
Depois de uma análise de 105 estudos ao longo de 30 anos, com mais de 70 mil participantes, estes pesquisadores australianos chegaram em uma conclusão fora do comum e publicaram suas descobertas.
Se trata de uma meta-análise, isto é, um método que sintetiza diferentes estudos. Com a união de múltiplas pesquisas distintas em diversas partes do mundo, é possível traçar padrões, mas também descobrir o que é verdadeiro ou falso.
A conclusão é surpreendente: pessoas que focam em objetivos intrínsecos são mais felizes que aqueles que focam em objetivos extrínsecos. E mais, focar excessivamente em objetivos extrínsecos podem atrapalhar as pessoas a chegarem em um nível de felicidade maior.
- Objetivos intrínsecos: crescimento pessoal, pessoas que amamos, serviço comunitário ou saúde
- Objetivos extrínsecos: riqueza, fama ou beleza
O estudo faz alusão ao sonho americano e o relaciona com o bem-estar ao redor do mundo, também afirmando que priorizar objetivos extrínsecos em detrimento dos intrínsecos podem afetar a felicidade negativamente.
Agora é importante deixar claro que em nenhum momento o estudo oferece a ideia de abandonar objetivos extrínsecos, mas dar prioridade para os intrínsecos. Uma busca desequilibrada de ambos pode levar à infelicidade.
A pesquisa também não analisam a parte causal, ou seja, se sabe que existe uma relação, mas ainda não se entende o processo completo. Ainda são necessários muitos avanços nesta área, mas este já é um passo.
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