Nessa segunda-feira, 13, o governo dos Estados Unidos, de Joe Biden, anunciou mudanças nas normas que regulamentam a exportação de chips de inteligência artificial (IA). A regra limita a quantidade de chips que poderão ser enviadas à maior parte do mundo, com exceções, e permite flexibilização dos limites caso os países firmem acordos com os Estados Unidos.
Conforme as novas normas, as empresas do país só poderão vender chips de IA livremente para outras 18 nações, os principais aliados dos EUA, como Reino Unido, Canadá, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Rússia e China, que já estão sujeitas a embargos dos EUA, seguirão sem poder comprar esses equipamentos. Para os demais países, haverá limites na quantidade. O Brasil está entre eles.
Porém, as regras apontam a possibilidade de certa flexibilização, conforme reportagem do jornal The New York Times reproduzido pel’O Estado de São Paulo: “Essas nações poderão aumentar o número de chips de IA que podem importar livremente ao firmar acordos com o governo americano, nos quais concordariam em alinhar-se aos objetivos dos EUA”, diz a matéria.
Ainda conforme o Times, os objetivos das novas regulamentações passam por impedir que a China tenha acesso aos chips por meio de outros países, assim como possibilitar que países aliados sejam os locais preferenciais para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia.
Embora definidas por Biden em seus últimos momentos de mandato, as mudanças foram acordadas pelos partidos Democrata e Republicano e deverão ser mantidas pelo próximo presidente, Donald Trump, conforme avaliação do atual assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan.
Com informações d’O Estado de S. Paulo
