A inteligência artificial se tornou um setor-chave em apenas alguns anos.
Considerada a nova revolução industrial, espera-se que ela gere grandes mudanças econômicas e transforme profundamente algumas profissões.
Para tentar reverter a situação, especialistas do setor concordam com a importância da conscientização desde o ensino fundamental, período em que os estereótipos de gênero relacionados a determinadas profissões devem ser desconstruídos.
No campo digital, duas vezes mais estudantes do sexo feminino dizem se sentir desestimuladas porque consideram que estas não são “profissões para mulheres” (33% das entrevistadas, de acordo com o último barômetro GenderScan publicado no início de 2024).
“Há um verdadeiro desafio na educação e na orientação”, insiste Deckx van Ruys.
Para Elyès Jouini, titular da disciplina Mulheres e Ciência na Unesco na Universidade Paris Dauphine, “os orientadores devem estar particularmente atentos”, assim como “professores, diretores e famílias”.