Certo dia, um navio naufraga carregado de caixotes. A força das ondas lança-os contra as pedras. Logo, os caixotes se quebram, revelando seu conteúdo: robôs. Inúmeros robôs, mas somente um deles está inteiro, com todas as peças no lugar, ainda revestido por sua embalagem. Um curioso grupo de lontras, que habita a ilha, avança sobre aquela estranha criatura e acidentalmente aciona o botão que liga o robô.
E assim a aventura começa. Um robô, aliás, uma robô (cujo nome é Roz) é a única inteligência artificial em meio à vida selvagem. Imagine o que pode acontecer quando natureza e tecnologia colidem inesperadamente?
Esse é o livro “Robô Selvagem” de Peter Brown, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca que recentemente virou também uma animação, em cartaz nos cinemas.
Esse foi o primeiro livro grande que li em voz alta para o meu filho, quando ele ainda tinha 4 anos. Líamos um pouco por dia, e vivemos intensamente cada capítulo.
Roz se torna uma defensora da natureza, usa toda sua força e inteligência robótica para proteger seus amigos animais, se tornando uma Robô Selvagem. Em sua jornada, escapa de ursos furiosos, tempestades gigantes, e cumpre uma tarefa muito importante: ensinar um filhote de ganso a nadar e voar .
O autor Peter Brown conta que desde criança foi fascinado por robôs e também pela vida selvagem, e sempre imaginou o que aconteceria se caso uma robô inteligente se visse sozinha na natureza. Para escrever esse livro foi preciso que ele recorresse a suas memórias infantis mais antigas. Nós adoramos e recomendamos “Robô Selvagem”, da Editora Intrínseca.
Leiam o livro que foi a base do filme, assistam ao filme baseado no livro, os dois valem a pena, eu garanto.
Vanessa Marconato Negrão, professora e sócia efetiva titular da Academia Sorocabana de Letras.