A Inteligência Artificial (IA) tem sido um tema central nas discussões tecnológicas e sociais nos últimos anos. Com aplicações que vão desde assistentes virtuais até diagnósticos médicos, a IA está transformando diversas áreas da vida moderna. Segundo uma pesquisa realizada pela agência de link building Do Follow, utilizando dados do Google Trends, o interesse por IA tem mostrado um crescimento significativo no Brasil no último ano.
Entre 31 de julho de 2023 e 31 de julho de 2024, as buscas pelo termo “IA” no Google apresentaram uma tendência crescente. Este aumento no interesse atingiu seu ápice (100 pontos) em junho deste ano, destacando a curiosidade e a busca por conhecimento sobre essa tecnologia emergente.
Fonte: Agência Do Follow com Google Trends – análise de 31/07/2023 a 31/07/2023
Explosão nas buscas por ferramentas de IA
Um dos tópicos relacionados ao termo IA que mais cresceu foi o ChatGPT, com um aumento de mais de 400% no período analisado. Este assistente virtual, desenvolvido pela OpenAI, tem se destacado pela sua capacidade de gerar texto de forma natural e coerente, sendo amplamente utilizado para diversas finalidades. Além dele, também houve aumento de 150% pelo Gemini – anteriormente chamado de Bard –, que é um chatbot desenvolvido pelo Google.
Os chatbots de IA, como o ChatGPT e o Gemini, estão revolucionando a maneira como as pessoas realizam pesquisas na internet. Eles oferecem uma forma mais intuitiva e rápida de obter informações, permitindo que os usuários façam perguntas diretas e recebam respostas detalhadas e contextuais em segundos.
Essa facilidade reduz o tempo necessário para encontrar informações relevantes, tornando o processo de busca mais eficiente e menos frustrante. No entanto, é importante checar as informações obtidas por essas ferramentas para garantir a veracidade do que é disseminado.
Mas… para que as pessoas usam ChatGPT?
A Do Follow perguntou ao próprio ChatGPT sobre os tipos de ações para as quais ele é mais procurado. A resposta foi baseada no seu histórico de uso, com a seguinte distribuição percentual:
- Pesquisa e consulta de informações (35%): Inclui buscas por informações específicas, verificações de fatos, detalhes históricos, dados científicos e recomendações diversas.
- Criação e otimização de conteúdo (25%): Envolve a criação de textos para blogs, artigos, landing pages e otimização de conteúdo para SEO, incluindo sugestões de palavras-chave.
- Assistência educacional (15%): Suporte com estudos, explicações de conceitos complexos, ajuda com dever de casa e preparação para exames.
- Apoio em decisões de compras (10%): Recomendações de produtos, análises comparativas e conselhos sobre a melhor compra em diversas categorias, incluindo tecnologia, moda e viagens.
- Planejamento de viagens e itinerários (5%): Criação de roteiros de viagem, sugestões de atividades e dicas de locais para visitar.
- Saúde e bem-estar (5%): Sugestões de exercícios, conselhos de dieta, informações sobre saúde mental e física, com a ressalva de procurar um profissional especializado.
- Assistência técnica e soluções de problemas (3%): Ajuda com problemas técnicos, soluções para erros em dispositivos e suporte básico de TI.
- Desenvolvimento pessoal e carreira (2%): Orientação sobre desenvolvimento de habilidades, dicas de carreira, elaboração de currículos e preparação para entrevistas.
A humanização da IA
Outro assunto que tem ganhado destaque quando falamos de inteligência artificial é a humanização da mesma. Termos como “humanizar texto IA” e “humanizador de IA” registraram aumentos impressionantes de mais de 2750% e 1950%, respectivamente. Esse interesse revela uma preocupação crescente com a forma como a IA interage com os humanos, buscando tornar essas interações mais naturais e empáticas.
Apesar dos avanços significativos, é importante destacar que a IA ainda não substitui os humanos em muitas áreas. A inteligência artificial pode processar dados rapidamente e oferecer soluções práticas, mas ainda carece de habilidades humanas essenciais, como a intuição, a criatividade profunda e a capacidade de compreender contextos complexos e emocionais em toda a sua profundidade.
“As IAs, como os chatbots, são excelentes ferramentas complementares que aumentam a eficiência e melhoram o acesso à informação, mas as decisões finais e interpretações críticas continuam a depender da inteligência e do julgamento humano”, explica Wellington Glogovchan, co-fundador da Do Follow. Assim, a integração da IA é vista mais como uma parceria entre humanos e máquinas, onde cada um traz suas fortalezas para alcançar resultados superiores.
A pesquisa da Do Follow, com dados do Google Trends, evidencia que a Inteligência Artificial não apenas veio para ficar, mas está se integrando cada vez mais ao cotidiano das pessoas. Com um crescimento exponencial nas buscas e uma variedade de aplicações práticas, a IA promete continuar a transformar a vida de pessoas e empresas de maneiras profundas e duradouras.
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CAROLINA SILVA GLOGOVCHAN
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