A Meta, controladora de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou a expansão de seu assistente de inteligência artificial, Meta AI, para mais seis países, incluindo o Brasil.
A novidade foi liberada na quarta-feira (9) e funciona de maneira semelhante ao ChatGPT, da OpenAI, oferecendo suporte para a criação de textos, imagens e planejamento de atividades. O assistente está disponível nas três redes sociais da Meta e também pode ser acessado pelo site meta.ai, que está sendo lançado de forma gradual.
O Meta AI pode ser utilizado para responder dúvidas, criar códigos de programação, além de gerar e editar conteúdos multimídia. A empresa planeja que, até o final de 2024, o Meta AI se torne o assistente de IA mais usado no mundo, com quase 500 milhões de usuários ativos mensais.
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Expansão e novas funcionalidades
Além do Brasil, o assistente foi liberado em outros 15 países, alcançando um total de 43 mercados. O lançamento também incluiu suporte a novos idiomas, como árabe, indonésio e vietnamita. O sistema tem apostado fortemente em tecnologias de IA, investindo bilhões de dólares nos últimos anos para desenvolver ferramentas avançadas.
O objetivo é competir com outras gigantes do setor, como OpenAI e Google, que também têm trabalhado em soluções semelhantes.
Entre as novas ferramentas anunciadas pela Meta está o “Movie Gen”, um gerador de vídeos que cria conteúdos de até 16 segundos a partir de comandos de texto. A tecnologia pode gerar áudios, editar vídeos existentes ou criar produções personalizadas a partir de fotos. Por enquanto, o recurso está disponível apenas para funcionários da Meta e cineastas parceiros, mas a empresa pretende integrá-lo aos seus aplicativos ainda neste ano.
Segurança e privacidade
Embora tenha avançado rapidamente no desenvolvimento de novas ferramentas de IA, questões de segurança e responsabilidade continuam sendo um desafio. Executivos da empresa afirmaram que trabalham em soluções para impedir a criação de vídeos inadequados ou enganosos, como os chamados “deepfakes”. A Meta já está desenvolvendo sistemas que marcam os conteúdos gerados por IA, ajudando os usuários a identificá-los.
Além disso, também atualizou a política de privacidade, permitindo a coleta de dados dos usuários para o aprimoramento de seus modelos de IA. A mudança foi feita após a aprovação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que exigiu ajustes nos termos da empresa para se adequar às regras brasileiras. A nova política entrou em vigor na quarta-feira (9), e as pessoas podem solicitar que suas informações não sejam usadas para esse fim.
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