O fiasco da publicidade do Google no Super Bowl só piora

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O Google não consegue escapar da polêmica em torno de sua campanha publicitária no Super Bowl, que tinha como objetivo promover sua IA, Gemini. Inicialmente, acreditava-se que o modelo de IA havia gerado uma estatística falsa, o que já seria problemático. No entanto, novas informações revelam que o erro não foi da IA, mas sim do próprio Google, que copiou um texto já existente sem verificá-lo adequadamente.

O erro no anúncio do Super Bowl

A campanha do Google para o Super Bowl incluiu 50 histórias, uma para cada estado dos EUA, destacando pequenos negócios que supostamente usaram o Gemini para melhorar suas operações. O anúncio de Wisconsin focava na loja Wisconsin Cheese Mart e sugeria que a IA havia gerado o texto de seu site.

O problema surgiu quando um trecho afirmava que o queijo gouda representa “50 a 60% do consumo mundial de queijo” — uma informação falsa. Após críticas, o Google revisou o anúncio e removeu a estatística incorreta. Até então, acreditava-se que o erro era um caso típico de alucinação da IA, fenômeno comum em modelos generativos.

A descoberta da verdade

A situação tomou um novo rumo quando a Internet Archive revelou que o trecho já estava no site da Wisconsin Cheese Mart desde 2020. Isso significa que a IA Gemini nunca gerou aquele conteúdo, contrariando a narrativa apresentada no anúncio.

Embora o erro não tenha sido da IA, isso expõe um problema ainda maior: o Google promoveu sua tecnologia usando um exemplo que não foi realmente gerado por ela. Em vez de demonstrar o poder do Gemini, o anúncio simplesmente reutilizou um texto antigo, questionando a autenticidade da campanha.

A defesa pública do Google e o constrangimento

Para piorar a situação, um alto executivo do Google, Jerry Dischler, Presidente de Aplicações em Nuvem do Google Cloud, defendeu publicamente a veracidade do anúncio. Em um debate no Twitter, Dischler afirmou que o texto “não era uma alucinação” e que “o Gemini é fundamentado na Web”.

Embora o argumento possa ser válido em termos gerais, neste caso específico, a IA sequer foi usada. Ou seja, o Google defendeu um erro factual que sequer foi cometido pelo Gemini, mas sim por uma falta de verificação na campanha publicitária.

Um anúncio baseado em exemplo falso

Agora, o Google se encontra em uma posição bastante embaraçosa. Além de defender um erro que não partiu da IA, a empresa gastaria milhões de dólares para promover a funcionalidade de sua tecnologia usando um exemplo que não foi gerado pelo Gemini. Isso levanta preocupações sobre a transparência da empresa em relação às suas soluções de inteligência artificial.

A situação lembra trailers antigos de videogames que apresentavam animações ultrarrealistas com o aviso “imagem meramente ilustrativa” no rodapé. A diferença aqui é que, em vez de dizer “não é uma imagem real do jogo”, o Google poderia ter adicionado: “não foi realmente gerado pela IA, mas imagine se fosse!”

A polêmica em torno do anúncio do Google no Super Bowl destaca um problema fundamental na publicidade de inteligência artificial: a necessidade de transparência. O erro de copiar um texto antigo e apresentá-lo como gerado por IA compromete a credibilidade da campanha e levanta dúvidas sobre até que ponto as empresas estão sendo honestas sobre suas inovações tecnológicas. Se o Google deseja promover o Gemini com sucesso, precisará garantir que suas demonstrações sejam realmente autênticas.

Fonte: Gizmodo US

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