O futuro da cibersegurança em tempos de inteligência artificial

Dalton Miranda

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Hoje, não é mais novidade que o avanço da inteligência artificial transformou radicalmente a maneira como empresas operam e utilizam dados. No entanto, ao mesmo tempo em que há oportunidades inéditas de inovação e eficiência, essa evolução também trouxe à tona preocupações em relação à cibersegurança e à privacidade de dados.

Uma pesquisa recente do Gartner revelou que 40% das organizações entrevistadas tiveram uma violação de privacidade de Inteligência Artificial, um cenário que revela a baixa atenção que um dos setores mais importantes das empresas recebe e a consequência do uso indevido dessa tecnologia.

Isso porque à medida que sistemas de IA se tornam mais sofisticados, os cibercriminosos também aprimoram suas técnicas, explorando vulnerabilidades com uma precisão crescente e altamente mutante, ligando um alerta nas empresas para colocar a cibersegurança como um dos pilares mais críticos para a continuidade operacional e a proteção das informações sensíveis.

É mesmo impossível vencer a carência de proteção?

A premissa que lidera essa discussão é importante de ser entendida: a relação entre IA e cibersegurança é complexa. Por um lado, a tecnologia oferece soluções poderosas para detectar e mitigar ameaças cibernéticas em tempo real. Por outro lado, os próprios sistemas de IA podem ser os alvos de ataque, tornando-se um atrativo ainda maior quando dados pessoais estão envolvidos.

Assim, ao mesmo tempo em que a capacidade dessas tecnologias de processar e armazenar informações sensíveis aprimora o ritmo operacional, mitigando falhas, também consegue aumentar os riscos de exposição quando levamos em conta um cenário empresarial pouco desenvolvido no quesito segurança de dados.

Quando levamos em conta ambientes de IA, a proteção de dados é crucial e apresenta desafios únicos, por assim dizer. Diferente de sistemas tradicionais, soluções baseadas na inteligência artificial dependem de grandes quantidades de informações para aprender e tomar decisões e essa dependência expõe a empresa a riscos elevados, como: violação de privacidade, manipulação de modelos de dados, e ataques a algoritmos.

Justamente por isso, a complexidade do sistema IA dificulta a identificação de pontos fracos, o que reforça a necessidade de abordagens de segurança mais avançadas e personalizadas. Tecnologias que antecipam riscos e integram segurança desde a fase de desenvolvimento dos sistemas, controlando acesso, criptografando informações e mantendo o monitoramento contínuo da rede são práticas altamente recomendadas.

Todos esses métodos nos levam a um ponto em comum: preservar a conformidade da empresa.

O futuro da cibersegurança depende da conformidade

A fragilidade de segurança nos dados, especificamente em tempos de IA, sugere uma falta de maturidade não só digital, mas também em relação a conformidade do negócio, afinal, os prejuízos de invasão de dados ferem diretamente a LGPD, o que onerando o bolso das empresas não apenas em reparos operacionais, como também em sanções e multas legais.

As regulamentações de privacidade tomam cada vez mais espaço nas discussões empresariais justamente por imporem exigências rigorosas ao tratamento de dados pessoais. Garantir a conformidade com essas leis com certeza requer uma atenção especial, com investimento em sistemas que conseguem balancear a análise massiva de dados com o respeito à privacidade dos dados sensíveis.

Assim, entendemos que a auditoria nos sistemas de IA são necessárias para garantir que as soluções de cibersegurança, focadas na saúde dos dados e do tratamento das informações, também esteja em conformidade com a lei. Para isso, estabelecer processos que revisem regularmente os dados utilizados, os modelos empregados e os resultados gerados é fundamental.

Por fim, destaco que a combinação de tecnologias de ponta e uma cultura organizacional voltada para a cibersegurança é mais um caminho promissor para enfrentar as ameaças digital de forma eficiente. O primeiro passo começa com o investimento consciente em abordagens realmente integradoras e proativas, que conseguem mapear os sistemas, protegê-los e fornecer fluidez operacional.

Alinhar a IA com uma robusta infraestrutura de segurança não é impossível, mas certamente precisa ser uma prioridade dentro de negócios que procuram se manter competitivos e com seus processos progredindo, sem que a segurança seja sacrificada e os dados percam o valor poderoso que possuem para as empresas.

Dalton Miranda, Diretor Comercial na Fibrion.

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