o que preparam as grandes da IA

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A história incontornável do mercado tecnológico em 2024 foi a Inteligência Artificial, empurrando as grandes do segmento para valorizações astronómicas e sem precedentes. A Nvidia foi a que mais lucrou, crescendo 2,2 biliões de dólares em capitalização bolsista, seguida de perto pelas outras gigantes. As seis maiores tecnológicas do mundo – Google, Amazon, Apple, Meta, Microsoft e Nvidia – valorizaram mais de 8 biliões de dólares desde o lançamento do ChatGPT, há cerca de dois anos. E a tendência vai claramente continuar em 2025.

Os últimos meses de 2024 já permitiram levantar um pouco do véu do que estas empresas querem fazer este ano, o que inclui ambições técnicas, investimentos a longo prazo e estratégias para ganhar terreno à concorrência. Tudo isto no início de um período que deixa antever mudanças significativas ao nível da geopolítica, o que ditará não apenas o rumo da regulamentação, mas também a atenção aos riscos que a evolução da IA pode colocar.

“Vai ser um ano interessante para a área de tecnologia”, disse ao Dinheiro Vivo o analista Francisco Jerónimo, vice-presidente associado da divisão de dispositivos na IDC EMEA. “Porque temos uma nova administração nos Estados Unidos, mas também temos um dos fortes aliados de Trump a ser Elon Musk”, salientou. “Independentemente do facto de ele atuar em benefício próprio ou não, o que é certo é que vai colocar a área da tecnologia na ribalta.”

Musk, patrão da Tesla, SpaceX e X, é conhecido por querer salvaguardas em torno da Inteligência Artificial. E agora é também um dos principais conselheiros do presidente eleito Donald Trump. No entanto, a futura administração republicana terá vários membros que defendem uma desregulamentação que ajude os negócios. A própria bancada republicana no Congresso é favorável ao desmantelamento de regulações, o que contrasta com a União Europeia.

Essa será uma das questões que as tecnológicas terão de resolver, à medida que integram IA de forma mais profunda nos seus produtos. Empresas como a Meta e a Apple adiaram a chegada de funcionalidades IA à região europeia devido, precisamente, às regulações.

“Durante 2025, muitas dessas negociações que estão a acontecer entre a Apple e provavelmente outras empresas e a União Europeia vão ser finalizadas”, antecipa Francisco Jerónimo. “Não acredito que a Apple vá demorar mais do que este ano para poder oferecer os serviços na União Europeia.”

O analista prevê que 2025 será o ano da proliferação dos agentes de IA. Em vez de um algoritmo que faz tudo, serão agentes que se vão especializar em tarefas específicas. Jerónimo também antecipa que as funcionalidades de IA vão chegar a mais dispositivos, mesmo os de gama média e baixa.

“A grande tendência é a democratização a nível da IA, na perspetiva do utilizador e na perspetiva mais técnica, com os agentes a proliferarem em diversas tarefas e áreas e nos aparelhos em diversas funcionalidades.”

Há, disse, uma “corrida ao ouro” com mais empresas a investir e oferecer soluções. “Talvez o mais importante não seja apenas o que a OpenAI ou a Google vão fazer, mas empresas como a Amazon e a Meta”, considerou. Por isso mesmo, “é difícil dizer se vai haver uma solução que vá vingar mais do que as outras.” Em que estarão então focadas as líderes na IA? Eis o que sabemos até agora.

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