Sam Altman, CEO da OpenAI está empenhado em levar a Inteligência Artificial ao mundo inteiro e não para de nos surpreender nesta missão. A criadora do ChatGPT afirma que são mais de 250 milhões de pessoa que o usam, semanalmente, para melhorar os seus trabalhos ou aprendizagens.
Com apenas 39 anos, o executivo da companhia – da qual não é proprietário – já entrou para a lista dos mais ricos do mundo da Forbes Internacional, ao ultrapassar a fasquia dos mais de mil milhões de dólares (cerca de 911 milhões de euros) de património na lista de 2024.
A operação, liderada pela Thrive Capital, coloca assim a dona do ChatGPT entre as três maiores startups apoiadas por capital de risco: a SpaceX, de Elon Musk e o TikTok, da ByteDance.
A sua fortuna advém sobretudo dos seus investimentos em empresas como a Stripe, a Reddit, e na empresa de fusão nuclear Helion. Foi em 2005 que abandonou a Universidade de Standford para fundar a empresa Loop, vendida em 2012 por 43 milhões de dólares (cerca de 39 milhões de euros), dinheiro que usou para criar a sua própria empresa de capital de risco.
Tornou-se, então, sócio da aceleradora de starutups, a Y Combinator, empresa que liderou entre 2015 e 2019. Foi nesta data que se tornou CEO da OpenaAI, criadora do ChatGPT, – e da qual foi despedido e recontratado em apenas quatro dias -, empresa que acaba de realizar mais uma avultada ronda de financiamento.
OpenAI: Maior ronda de sempre de capital de risco
A OpenAI acaba de concluir a maior tranche de financiamento de capital de risco de sempre, arrecadando cerca de 6,6 mil milhões de dólares (cerca de 6 mil milhões de euros), numa operação que avalia a empresa em 157 mil milhões de dólares (cerca de 143 mil milhões de euros).
A operação, liderada pela Thrive Capital, coloca assim a dona do ChatGPT entre as três maiores startups apoiadas por capital de risco: a SpaceX, de Elon Musk e o TikTok, da ByteDance.
Financiamento vai servir para aumentar a liderança da empresa na pesquisa em IA e continuar a construir ferramentas que ajudem as pessoas a resolver problemas difíceis.
Esta injeção de capital ocorreu numa altura em que a empresa necessita de grandes fundos para atingir os seus ambiciosos planos estratégias para a IA: a OpenAI espera faturar cerca de 3,7 mil milhões de dólares (cerca de 3,4 mil milhões de euros) este ano, mas ainda assim deverá perder 5 mil milhões de dólares (cerca de 4,5 mil milhões de euros) porque os seus custos são muito elevados.
A empresa anuncia que o novo financiamento vai aumentar a sua liderança na pesquisa de IA, aumentar a capacidade de computação e continuar a construir ferramentas que ajudam as pessoas a resolver problemas difíceis.