O presidente Donald Trump revogou nesta segunda-feira (20) diversas ordens executivas da administração Biden. Os decretos que foram desfeitos incluem a retirada de Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo, a aplicação de sanções a colonos judeus na Cisjordânia e a redução dos riscos da inteligência artificial.
As ordens rescindidas foram parte de uma reversão em massa das políticas de Biden que Trump assinou na arena Capital One após sua posse como o 47º presidente dos EUA.
Biden removeu Cuba da lista de terroristas recentemente.
As ordens que Trump assinou nesta segunda-feira não especificaram razões individuais para reverter os decretos de Biden.
Entenda os decretos de Biden
O ex-presidente democrata aplicou as sanções a certos colonos judeus acusados de fomentar a violência na Cisjordânia em fevereiro de 2024.
O site disse que Trump revogou a Ordem Executiva 14115 emitida em 1º de fevereiro de 2024, que autorizava a imposição de certas sanções “a pessoas que comprometam a paz, segurança e estabilidade na Cisjordânia”.
Já a ordem sobre inteligência artificial de 2023 teve como objetivo monitorar e regular os riscos da IA.
O decreto de Biden exigia que os desenvolvedores de sistemas de IA que representassem riscos à segurança nacional dos EUA, à economia, à saúde pública ou à segurança compartilhassem os resultados dos testes de segurança com o governo dos EUA, de acordo com a Lei de Produção de Defesa, antes de serem divulgados ao público.
O presidente Donald Trump também rescindiu uma força-tarefa criada pelo ex-presidente Joe Biden para reunir famílias separadas na fronteira durante seu primeiro mandato.
Biden assinou a ordem executiva em 2021. A força-tarefa buscou facilitar a reunificação dessas famílias e fornecer relatórios regulares à Casa Branca.
Em 20 de março de 2024, a força-tarefa havia “facilitado a reunificação de 795 crianças com seus pais nos Estados Unidos e disponibilizado serviços de saúde comportamental para essas famílias”, de acordo com um relatório de abril.
Trump também reverteu ações de imigração da administração de Biden que exigiam uma revisão das prioridades de fiscalização da imigração e criaram uma estrutura para lidar com as causas raízes do deslocamento.
