Quando pensamos em vida fora da Terra, Marte é, provavelmente, o primeiro planeta que nos vem à cabeça. Porém, cientistas também estudam as possibilidades da existência de alienígenas em outros ambientes do nosso Sistema Solar – como os anéis de Júpiter e Saturno.
Entenda:
- A possibilidade de vida alienígena nos anéis de Saturno e Júpiter é estudada por cientistas há décadas;
- Um obstáculo impede que a hipótese se torne realidade: o estado da água;
- Para o surgimento de vida em um ambiente, são necessários três componentes principais: energia, matéria orgânica e água líquida;
- Os anéis apresentam os dois primeiros componentes, mas as partículas de água presentes em sua composição estão no estado sólido, completamente congeladas;
- Apesar disso, os cientistas ainda não descartam completamente a hipótese de vida extraterrestre nos anéis de Saturno e Júpiter;
- As informações são do Space.
Os conjuntos de anéis de Júpiter e Saturno são principalmente compostos por partículas de água congelada, e, como apontam os cientistas, um ambiente requer três componentes principais para sustentar a vida como a conhecemos: energia (para fotossíntese), matéria orgânica (para formar seres vivos) e água líquida.
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Dois dos três requisitos mencionados estão presentes nos anéis de Saturno – luz solar e matéria orgânica (descoberta pela missão missão Cassini, da NASA, que chegou ao fim em 2017). O único obstáculo, como explica Matthew Tiscareno, do Instituto SETI, ao Space, é o estado da água. “Simplesmente não há água líquida. Há muita água, mas está toda congelada.”
Se um planeta com anéis estivesse localizado mais próximo ao Sol, o calor poderia resolver o problema do estado da água. Até então, porém, a Ciência ainda não descobriu anéis em planetas localizados mais ao interior do nosso sistema solar – ou de outros. De todo modo, seria difícil impedir que a água evaporasse no espaço ao seu redor.
Apesar das limitações, os cientistas ainda não descartam completamente a hipótese de vida extraterrestre nos anéis de Saturno e Júpiter. “Gosto da ideia de pensar em lugares criativos onde a vida poderia existir”, completa Tiscareno.